quinta-feira, 9 de dezembro de 2010

Mar Morto, impossível de se afogar!

O Mar Morto situa-se no Oriente Médio, na região interior da Palestina. A característica marcante deste lago é a alta concentração de sal em suas águas (cerca de 300 gramas de sais para cada litro de água). A quantidade considerada normal para os oceanos é de 30 gramas para cada litro de água.
As pessoas que entram na água para dar um mergulho acabam ficando em uma mesma posição, boiando. Isso devido a alta densidade do Mar Morto faz com que as pessoas bóiem. O mar atrai turistas de toda parte do mundo. Neste mar, é impossível de se afogar!

A alta salinidade impossibilita o desenvolvimento de
peixes ou qualquer outra forma de vida. Os peixes, que chegam pelo rio Jordão, morrem instantaneamente ao entrarem no lago. Por isso, ele é chamado de Mar Morto.


Em que se deve um nível tão alto de salinidade?
O Mar Morto deve seu alto conteúdo de sal mineral a vários fatores.  Primeiro, ele é completamente cercado isolado do mar, por isso qualquer água doce ou salgada que flui dentro dele vinda do rio Jordão e de outros afluentes está aprisionado - até evaporar. A evaporação acontece rapidamente porque aquele pedaço do mundo é, para colocar de forma leve, extremamente quente. Quando a água evapora, os minerais salgados são deixados para trás, fazendo com que a água restante se torne mais e mais concentrada com sal.

terça-feira, 7 de dezembro de 2010

Por que o céu é azul?


A cor azul do céu resulta da interação da luz solar com a atmosfera terrestre.
A luz branca solar é, na verdade um conjunto de cores diferentes que conseguimos observar através do arco-iris. Cada uma destas cores tem um comprimento de onde fisicamente falando. A luz vermenlha tem o maior comprimento de onda, enquanto a luz azul  tem uma comprimento de onda consideravelmente menor.


Mas qual é a relação entre tudo isso e a cor do nosso céu?
O segredo está nos gases presentes na atmosfera. As moléculas desses gases interagem com a luz solar. O dito popular que diz que tamanho não é documento não vale para a luz. A luz de menor comprimento de onda, a azul, interage mais intensamente sendo espalhada em todas as direções, enquanto luzes de maior comprimento de onda conseguem atravessar a atmosfera sem interagir com estas moléculas.
Quando olhamos para o céu, vemos a luz azul dispersa e, por isso, o céu é azul!
Então porque o pôr-do-sol é vermelho, alaranjado? O que acontece é que no final da tarde, o sol ilumina obliquamente, obrigando os raios a fazer um caminho mais longo para chegar à Terra. Tal fato dispersa quase totalmente a luz azul e torna visível a vermelha, que possui um comprimento maior, dando-nos o espetáculo do pôr-do-sol.
Curiosidades
  • Em Júpiter ocorre um processo semelhante ao da Terra e lá observa-se um céu azul também.
  • Porque as nuvens são brancas?Nas nuvens existem partículas ( gotas de água ) de tamanhos muito maiores que o comprimento de ondas da luz ocorrendo dispersão generalizada em todo o espectro visível e iguais quantidades de azul, verde e vermelho se juntam formando o branco.

Cidade flutuante!

Se as previsões mais catastróficas dos cientistas que pesquisam o aquecimento global se confirmarem, a humanidade terá de entrentar a elevação do nível do mar e a conseqüente inundação de diversas cidades costeiras.

O arquiteto belga Vincent Callebaut já tem a solução: ele propõe a construção de vilas flutuantes, com sistemas computadorizados capazes de controlar da produção de energia à desalinização da água.

As cidades artificiais propostas por Callebaut, batizadas de 'Lilypad', poderiam ser instaladas em qualquer lugar do oceano. Autosustentáveis, cada vila tem capacidade para receber 50 mil moradores.




Utilizando apenas tecnologias já disponíveis hoje em dia, afirma o arquiteto, as vilas flutuantes seriam ecologicamente adequadas.

A energia seria fornecida por placas de captação de raios solares, turbinas eólicas e usinas movidas pelo movimento das ondas do mar.

Um lago construído no centro da ilha serviria para capturar, armazenar e purificar a água da chuva. A cidade proposta também tem três marinas - já que os barcos seriam a principal forma de ligação entre as vilas e com o continente - e montanhas


Fonte: Globo.com

segunda-feira, 6 de dezembro de 2010

Pirâmide ecológica!

A arquitetura está sempre nos surpreendendo, em Dubai observamos grandes avanços arquitetônicos, concretizados em grandes arranha-céus, arquipélagos artificiais, etc. Uma cidade que visa a sustentabilidade, e não deixa de lado a alta tecnologia e o deslumbre visual de suas construções, o que atrai turistas de todo o mundo.

Agora, um grupo de arquitetos de Dubai, quer construir nos próximos anos uma cidade ecológica e auto-sustentável no país. O design, em forma de pirâmide, prevê a instalação de turbinas eólicas e painéis solares para produção de energia, e sensores biométricos - como leitores de impressão digital e da íris - para controlar a segurança dos moradores.



Foi batizada de 'Ziggurat', a cidade planejada seria gigante: só a base ocupa uma área de 2,3 quilômetros quadrados. No ponto mais alto, ela teria 1.200 metros, mais do que o maior prédio em construção do mundo, o Burj Dubai, que deve atingir 820 metros quando for inaugurado em 2009.


Os arquitetos argumentam, no entanto, que a obra é ecológica, já que ela ocuparia 10% da área normalmente utilizada para abrigar 1 milhão de moradores. "Os outros 90%, por exemplo, podem ser utilizados como área de agricultura", afirma o diretor da empresa responsável pelo projeto, Ridas Matonis. Além disso, o prédio eliminaria a necessidade de produção externa de energia elétrica.

O transporte seria feito por uma rede de monotrilhos e elevadores ligados por todo o prédio, reduzindo a necessidade de automóveis. Os sistemas seriam controlados por um computador central. Como para acessar áreas restritas do prédio as pessoas precisam se identificar - pelos sensores de biometria -, um computador vai controlar a necessidade de serviços de transporte em cada área em tempo real.

Um possível blackout global ?

A Terra possui um campo magnético, originado através do seu núcleo, devido ao movimento de rotação e o intenso calor naquela região.O escudo magnético (Magnetosfera) protege a Terra contra tempestades solares, raios Y(gama) originados por explosões de estrelas de grande massa, etc.


Mas, a notícia não é boa, cientistas confirmam que o campo magnético está enfraquecendo e diminuindo seu raio de proteção. No último século esse déficit foi de aproximadamente 10%, e as previsões é que isso continuará acontecendo. O que está causando seu enfraquecimento? O que acontecerá se o campo ficar cada vez mais fraco? Quais serão as consequências se a Terra ficar vulnerável a ameaças naturais do sistema solar?

Se a magnetosfera não resistir a uma violenta tempestade solar, esta atingiria a Terra e causaria assim um blackout global. Pois essas tempestades magnéticas podem afetar redes de transmissão elétrica, comunicação entre satélites e telefones celulares e sistemas de navegação eletrônica, como o GPS. Assim em uma sociedade que é completamente dependente da tecnologia, um apagão em escala global desencadearia inimagináveis conseqüências, onde essa situação poderia durar semanas, meses e até anos para que ocorra a recuperação de milhares de transformadores espalhados pelo mundo. O que seria da sociedade contemporânea sem energia elétrica ?



Situações da mesma espécie, porém, em uma escala menos danosa já ocorreram. Em 1989, no Canadá, uma tempestade solar deixou quase seis milhões de canadenses sem energia elétrica. Onze anos depois, em 2000, o satélite brasileiro Brasilsat sofreu interrupções em seu funcionamento devido a uma forte tempestade solar.

O que preocupa os cientistas é que eles não podem prever quando irá acontecer tempestades mais fortes, só conseguem visualizar após a liberação da massa cronal pelo sol, ela pode demorar minutos ou até horas para chegar na Terra. A questão é que não estamos preparados para a ocorrência de tal situação. Uma possível solução é que se estações de energia forem desligadas antes da chegada da tempestade na Terra, talvez, isso salvaria a rede elétrica, ou não.